Instituto Gulbenkian de Ciência desvenda processo de formação de vértebras

  
   Investigadores geraram ratos com costelas excedentárias

   Desde os répteis aos mamíferos, os vertebrados caracterizam-se por possuírem uma coluna vertebral segmentada. No entanto, enquanto uma cobra tem entre 200 a 400 pares de vértebras entre o pescoço e a cauda, no caso dos humanos e dos ratos, os 12 e 13 pares de vértebras que possuem, respectivamente, são responsáveis pela formação da caixa torácica.

   Uma equipa de investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência liderada por Moisés Mallo conseguiu agora gerar ratinhos com costelas excedentárias, tendo revelado que, contrariamente ao que se pensava, a formação das vértebras não é um processo passivo, mas requer a actividade da classe de genes Hox.

À esquerda, um esqueleto de rato normal. À direita,

o esqueleto apresenta costelas excedentarias.

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